O mercado imobiliário brasileiro vive um momento dinâmico e desafiador. Em 2024, o setor residencial atingiu um faturamento estimado em 76,4 bilhões de dólares, com projeção de crescer para 89,9 bilhões até 2030, a uma taxa anual composta de 2,9% — impulsionada principalmente pelo segmento residencial, que registra o crescimento mais acelerado.
Paralelamente, projeções mais amplas indicam que o mercado imobiliário como um todo — residencial e comercial — deve alcançar 135 bilhões de dólares em 2030, a partir dos cerca de 96 bilhões registrados em 2024, com crescimento médio de aproximadamente 6% ao ano.
Este cenário favorável, estimulado pelo aumento do crédito, pelos programas habitacionais e pela demanda aquecida, criou terreno fértil para os leilões imobiliários — mecanismos que oferecem liquidez a imóveis, recuperam ativos e atraem investidores interessados em oportunidades de rentabilidade no modelo fix-and-flip. Porém, mesmo diante da atratividade econômica, a sustentabilidade desse mercado só se concretiza com segurança jurídica e atuação profissional qualificada.
O advogado Leandro de Paula Costa, especialista em Direito Imobiliário e agraciado com o Mérito Legislativo da Assembleia Legislativa de Goiás, afirma que a legalidade embasada em análise criteriosa separa oportunidades de transações arriscadas. “O leilão pode ser uma excelente oportunidade de investimento, mas apenas quando cercado de cautelas. A leitura da matrícula, a verificação de certidões e dos débitos propter rem, além da situação de posse, são etapas fundamentais para garantir que o imóvel seja reformado e revendido com tranquilidade”, explica.

De acordo com projeções do setor, o mercado residencial brasileiro deve evoluir de 65 bilhões de dólares em 2023 para cerca de 100 bilhões até 2031, com crescimento médio de 5,3% ao ano — reflexo do aumento da classe média, da retomada do crédito imobiliário e de programas habitacionais. A relevância dos leilões fica ainda mais clara em momentos de juros altos ou restrição de crédito, quando representam alternativas seguras de liquidez para bancos e investidores.
Mesmo sob cenário desafiador, as vendas de novos imóveis no Brasil cresceram 17,9% no segundo trimestre de 2024, atingindo quase 94 mil unidades em 221 municípios. Esse dinamismo reforça o potencial de retorno do fix-and-flip, desde que acompanhado por uma advocacia especializada que garanta regularidade documental, segurança jurídica e previsibilidade do investimento.
A atuação jurídica, nesse contexto, transcende a defesa individual do cliente e assume também um papel de impacto social. Ao orientar investidores sobre riscos e diligências, a advocacia contribui para a formalização do mercado, para a regularização de propriedades e para a circulação segura de capital. Reconhecido em 2025 pela Câmara Municipal de Ipameri como advogado de destaque, Leandro de Paula Costa representa essa visão: o trabalho jurídico que protege investidores e, ao mesmo tempo, fortalece a confiança no mercado e no Estado de Direito.
O impacto econômico dos leilões ultrapassa o setor imobiliário. A circulação de imóveis recuperados estimula cadeias produtivas de reformas, serviços e crédito. Nesse sentido, os leilões funcionam como mecanismos que revitalizam ativos parados, democratizam o acesso à moradia e oferecem caminhos de lucro sustentável, desde que estruturados sobre bases jurídicas sólidas.