Música pode reduzir risco de demência em até 39%, revela estudo

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Trabalho aponta que a música estimulou várias regiões do cérebro responsáveis por processos como memória, emoção e atenção

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Imagem: Masha Petrakova/Shutterstock

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Diversos estudos já demonstraram que a música pode trazer benefícios para a nossa saúde. Ela pode reduzir o estresse e a ansiedade, por exemplo, além de ajudar a controlar os batimentos cardíacos e diminuir a pressão arterial.

Mas segundo um novo trabalho, atividades de lazer relacionadas à música também podem melhorar a função cerebral em idosos. Para os pesquisadores da Monash University, na Austrália, isso pode ter um papel importante contra a demência.

Atividades de lazer relacionadas à música podem melhorar a função cerebral em idosos (Imagem: LightField Studios/Shutterstock)

Redução do declínio cognitivo

  • O estudo envolveu mais de 10 mil pessoas com mais de 70 anos de idade e sem diagnóstico de demência.
  • A conclusão dos pesquisadores foi que a exposição regular à música reduziu o declínio cognitivo.
  • Ouvintes diários, por exemplo, apresentaram um risco 39% menor de desenvolver a doença.
  • Esses participantes também apresentaram uma melhor cognição geral.
  • Tocar um instrumento musical ainda foi associado a uma taxa 35% menor de demência.
  • Os resultados foram descritos em estudo publicado no International Journal of Geriatric Psychiatry.

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Música pode estimular o cérebro (Imagem: Edit 4 Me/Shutterstock)

Música estimula importantes regiões do cérebro

Segundo os pesquisadores, este é um estudo observacional e só pode vincular associações, não provar causalidade. No entanto, eles destacam que o envolvimento com a música demonstrou estimular várias regiões do cérebro que suportam memória, emoção e atenção.

De acordo com o trabalho, “esses resultados destacam a música como uma estratégia potencialmente promissora e acessível para ajudar a reduzir o comprometimento cognitivo e retardar o início da demência”. Uma conclusão que pode ajudar a criar novas formas de terapia contra a doença.

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Efeitos positivos independem do tipo de música (Imagem: PopTika/Shutterstock)

Ainda segundo a equipe responsável pela pesquisa, os efeitos positivos independem do tipo de música. Entretanto, algumas evidências sugerem que as canções que despertam interesse ou memórias são provavelmente o melhor para o cérebro.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.




Fonte Olhar Digital

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