Em setembro, as exportações bateram recorde, totalizando US$ 30,5 bilhões, alta de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado
Influenciado pela importação de uma plataforma de petróleo de Singapura, o superávit da balança comercial encolheu em setembro. No mês passado, o país exportou US$ 2,9 bilhões a mais do que importou, queda de 41,1% em relação a setembro de 2024 (superávit de US$ 5,08 bilhões). Esse foi o pior superávit para o mês em dez anos. O resultado foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). De janeiro a setembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 45,4 bilhões, queda de 22,5% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado.
Em setembro, as exportações bateram recorde, totalizando US$ 30,5 bilhões, alta de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações somaram US$ 27,5 bilhões, aumento de 17,7% na mesma comparação. No mês passado, o volume de mercadorias exportadas cresceu 10,2%, enquanto os preços médios recuaram 2,5% em relação a setembro de 2024. Nas importações, o volume de bens comprados (em toneladas) subiu 6,2%, com o preço médio aumentando 1,6%.
O Mdic também revisou as projeções da balança comercial para 2025. O superávit comercial subiu de US$ 50,4 bilhões para US$ 60,9 bilhões, sendo que as exportações subiram de US$ 341,9 bilhões para US$ 344,9 bilhões e as importações caíram de US$ 291,5 bilhões para US$ 284 bilhões. As projeções são revisadas a cada três meses. A estimativa anterior, divulgada em julho, ainda não considerava os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos. No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 74 bilhões. O recorde de superávit foi registrado em 2023, quando o resultado positivo ficou em US$ 98,9 bilhões. As estimativas do Mdic estão mais pessimistas que a das instituições financeiras. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com analistas de mercado, a balança comercial encerrará o ano com superávit de US$ 64,4 bilhões.
Com ABR
FonteAmanhã