O setor de segurança pública e corporativa no Brasil, historicamente dominado por homens, vive um momento de transformação. Cada vez mais mulheres estão ocupando funções estratégicas, liderando equipes e influenciando a formulação de políticas e práticas de prevenção de riscos.
De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as mulheres já representam 12% do efetivo das Polícias Civis do país, percentual que vem crescendo nos últimos anos, mas que ainda revela o desafio da equidade em um setor predominantemente masculino. No campo corporativo, levantamento da consultoria Deloitte mostra que apenas 18% das posições de liderança em segurança empresarial são ocupadas por mulheres.
Nesse cenário desafiador, histórias como a de Kellen Cristina Correia Laporte se tornam exemplo. Com mais de 13 anos de atuação na Polícia Civil de São Paulo e sólida formação em Direito, Kellen construiu uma carreira marcada pela competência, pela ascensão por mérito e pela dedicação ao trabalho silencioso de bastidores — responsável por dar suporte a diversas unidades policiais em operações complexas.
Além da trajetória como investigadora, Kellen também se consolidou no setor corporativo como consultora de segurança e especialista em prevenção de riscos, unindo experiência prática e conhecimento jurídico. Reconhecida nacionalmente por palestras e workshops sobre prevenção de fraudes, segurança em condomínios e gestão de crises, ela tem inspirado profissionais e empresas a adotarem práticas modernas e eficazes.
Para Kellen, o avanço feminino no setor não é apenas conquista pessoal, mas transformação cultural:
“Estar em um setor ainda predominantemente masculino exige firmeza, mas também empatia. É possível conciliar carreira, família e liderança estratégica, e essa é a mensagem que quero deixar para outras mulheres: não há barreiras intransponíveis quando temos propósito e preparo.”

Além da experiência prática, Kellen Laporte se destaca pela atuação acadêmica e institucional, com intercâmbios internacionais e participação em associações globais de segurança. Essa combinação a posiciona como referência não apenas no Brasil, mas também no debate internacional sobre prevenção de riscos e blindagem patrimonial.
A expectativa é que a presença feminina em áreas de segurança continue crescendo, impulsionada por políticas de diversidade e pelo reconhecimento de competências técnicas e estratégicas das mulheres. Para o setor, trata-se de um movimento irreversível, capaz de trazer inovação e novas perspectivas para um dos mercados mais desafiadores e estratégicos da atualidade.