Por muito tempo, a embalagem foi vista como um mero invólucro — aquela proteção básica para o produto que estava ali só para cumprir uma função simples: preservar e apresentar. Mas será que essa visão ainda faz sentido na era da inteligência artificial, sustentabilidade e experiência do consumidor? Muito pelo contrário.
O judiciário se presta a resolver as questões que a população vai apresentando à medida que os COMPORTAMENTOS E HÁBITOS se alteram. O costume, aliás, é uma fonte de direito. Por mais que a legislação tente prever o que pode acontecer na sociedade, acaba quase sempre chegando atrasada. Os termas vão para o que se chamava até há algum tempo ir para “as barras dos tribunais” porque, na antiguidade, os julgadores ficavam protegidos por umas barras de madeira.
As chamadas habilidades socioemocionais não são novidades — empatia, comunicação, criatividade e colaboração sempre fizeram parte do convívio em sociedade. O que muda agora é a urgência de desenvolvê-las como diferencial competitivo no mercado de trabalho e como instrumento essencial para uma convivência global mais justa, ética e sustentável.
Não se trata de um julgamento moral sobre quem adquire ou se afeiçoa a tais objetos. Mas, como observa o especialista em gestão e comportamento humano, Rafael Desconsi, “é preciso compreender o que motiva o sujeito contemporâneo a investir tanto afeto, cuidado e até identidade em uma representação simbólica do vínculo humano”. Os bebês reborn não são simples brinquedos — para muitos, funcionam como mecanismos de reparação, preenchimento ou substituição emocional diante de perdas, traumas ou relações quebradas.